Renée Lenk
A cultura ocidental deve, quase tudo, à Grécia.
Basicamente as Artes e a Ciência.
As primeiras, a Platão.
A segunda a Aristóteles.
É da Hélade que se originaram todas as artes, sistemas e métodos filosóficos, a Geometria Sagrada, sistema político, como a democracia, entre outras estruturas que usamos até hoje.
A Ética imperava em Atenas.No século V a.C.
Fruto de sua geração, Péricles, casou com uma matrona adequada, garantindo assim sua descendência patrícia.
Mas, existia outra classe de mulheres, as heteras, preparadas desde a infância para serem as companheiras idéias para os governantes. Inteligentes, cultas e ótimas anfitriãs.
Os gregos sabiam da importância das mulheres.
Aspásia completava e sonhava igual a Péricles.
Atenas, banhadas pelas águas de verde/azul fulgurante e circundada por colinas verdejantes cheias de oliveiras e ciprestes.
Foi através da contemplação que os gregos chegaram a definir padrões de beleza,da matemática, geometria, filosofia e a definir a Lei Áurea e à pesquisa de pigmentos utilizados nas suas pinturas. Construir anfiteatros com acústica perfeitas onde representavam, pela primeira vez, comédias e tragédias.
Seus deuses se tornaram muito dos nossos arquétipos.
O casal patrocinava e sonhava juntamente com os artistas da época.
Não foi por acaso que Fídias, arquiteto e escultor, vivesse justamente nesta época. Trata-se nada mais nada menos do que uma das encarnações do Mestre Seraphis Bey.
Os governantes ficaram entusiasmados com os planos do artista em relação à Acrópole.
Uma escarpa frente ao Mar Egeu a que se chega subindo uma escada, a Propilen, cuja beleza já elevava a alma do visitante.
Quem quer que suba estes degraus, sente que se aproxima de um local Sagrado para reverenciar no Partenon, a deusa Pálas Atenéia, deusa da sabedoria, e no Erichteion, o deus Hermes, mensageiro do Monte Olimpo.
Ambas as esculturas, também são de Fídias. Eas cariátedes, maravilhosos suportes das colunas também. Os frisos do Partenon foram retirados e vendidos a Lord Elgin, por uma ninharia e estão, até hoje, orgulhosamente expostos no Museu Britânico, em Londres.
Hoje, vemos o complexo de maneira monocromática, em tons de mármore. Mas o complexo era colorido.
A barbárie dos invasores.
As duas estátuas principais, em ouro, foram por eles destruídas também.
A falta de manutenção, a erosão, fizeram o resto do trabalho destruidor.
Mas a Acrópole foi o parâmetro que inspirou o futuro.
O genial Renascimento. Leonardo da Vinci, que experimentava sempre, sempre consultava os resultados por Plínio, o Jovem.
O Barroco. Basta olhar os desenhos de Rubens.
E até o Rococó.
E, atualmente, não deixamos de admirar e ainda utilizar a sabedoria, a harmonia e beleza gregas.
Vale a pena comparar a Acrópole e o Templo de Luxor.
Ambos abençoados por Mestre Seraphis Bey.