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SANCTUS GERMANUS

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Texto extraído da Internet

 

 

 

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Há uma grande quantidade de testemunhos sobre a existência atual do Conde de Saint Germain.

Começemos pelo encontro que o famosíssimo e sério escritor Giovanni Papini teve com o Conde em 15 de Fevereiro de 1939, a bordo do navio "Prince of Wales", durante uma viagem pelo Oceano Índico, rumo à India. Esse encontro está documentado no livro "Gog" de Giovanni Papini com as seguintes palavras:

"Conheci estes dias o famoso Conde de Saint Germain. É um cavalheiro muito sério, de estatura mediana, de aparência robusta e vestido com refinada simplicidade. Não parece ter mais de cincoenta anos de idade".

"Nos primeiros dias da travessia não se aproximava e não falava com ninguém. Uma noite em que me encontrava só na cobertura e olhava as luzes de Massaua, apareceu de improviso junto a mim e me saudou. Quando me disse seu nome acreditei que se tratava de um descendente daquele conde de Saint Germain que ficou famoso no século XVIII por seus mistérios e com a lenda de sua longevidade. Há pouco tempo havia lido num magazine, um artigo sobre o conde "imortal" e por sorte não fui colhido de surpresa. O Conde mostrou satisfação ao saber que eu conhecia algo daquela história e se decidiu a fazer-me a grande confidência".

- Nunca tive filhos e não tenho descendentes. Sou aquele mesmo, se você acredita, que foi conhecido no século XVIII com o nome de Conde de Saint-Germain. Você deve ter lido que alguns biógrafos "me fazem morrer" em 1784, no castelo de Eckendoerde, no ducado de Achleswing. Porém existem documentos que provam que fui recebido em 1786 pelo imperador da Rússia. A condessa de Adhémar me encontrou em 1789 em Paris, na igreja de Recoletos. Em 1821 tive uma demorada conversação com o conde de Chalons na praça de São Marcos em Veneza. Um inglês de nome Vandam, me conheceu em 1847. Em 1869 começou minha relação com Annie Besant. A senhora Oakley tentou em vão encontrar-me em 1900, porém, conhecendo o caráter dessa boa senhora, consegui evitá-la. Encontrei alguns anos depois o sr.Leadbeater, que fez de mim uma descrição um pouco fantástica, porém no fundo, bastante fiel. Depois de uns sessenta anos de ausência, quis voltar a ver a velha Europa: agora regresso à India, onde se encontram meus melhores amigos. Na Europa de hoje, dessangrada e enlouquecida pela guerra, não há nada que fazer.

- Porém, se as notícias que eu tenho são exatas, em 1784, na época da sua presumida morte, você já tinha mais de cem anos...

- O Conde sorriu docemente.

- Os homens - respondeu - são muito desmemoriados e infantis para orientarem-se na cronologia. Cem anos, para eles, é um prodígio, um portento. Na antiguidade, e inclusive na Idade Média ainda se recordava algumas verdades, que a orgulhosa ignorância científica se esqueceu. Uma destas verdades é que nem todos os homens são mortais. A maioria morre depois de setenta ou cem anos; um pequeno número segue vivendo indefinidamente. Dentro deste ponto de vista, os homens se dividem em duas classes: a imensa plebe dos extinguidos e a reduzidíssima aristocracia dos "desaparecidos". Eu pertenço a essa pequena elite e em 1784 já havia vivido não um século, mas vários.

- Então você é um imortal?

- Não disse isto. É necessário distinguir imortalidade de imortalidade. As religiões sabem há milhares de anos que os homens são imortais, quer dizer, que começam uma segunda vida depois da morte. A um pequeno número destes está reservada uma vida terrestre tão longa que aos vulgos lhes parecem imortais. Porém, assim como nascemos num momento dado do tempo, é bastante provável que mais cedo ou mais tarde também deveremos morrer. A única diferença é esta; que nossa existência se mede por séculos e não por anos. Morrer aos setenta anos ou morrer aos setecentos anos não é uma diferença tão milagrosa para quem reflete sobre a realidade do tempo.

Se vossos semelhantes conhecessem melhor a história, não estranhariam certas afirmações. Em todos os países do mundo, antiguíssimos e modernos, há uma firme crença de que alguns homens não morreram, mas sim foram "arrebatados", isto é, desaparecem sem que se possa encontrar seu corpo. Estes seguem vivendo escondidos e incógnitas, ou talvez adormeceram e podem despertar e voltar de um momento a outro. Na Alemanha, próximo de Salsburgo, se espera há séculos, aparentemente adormecido, Carlos Magno; o Kyfhauser, onde se refugiou esperando Frederico Barbaroxa; e o Sudermerberg que ainda hospeda a Enrique o assassino. Na India dirão que Sahib, o chefe da sublevação de 1857, desaparecido sem deixar rastro no Nepal, ainda vive escondido no Himalaya. Os antigos hebreus sabiam que evitaram que o patriarca Enoch morresse. Esperou-se durante séculos que Alexandre Magno reaparecesse na Ásia, como Amilcar, desaparecido na batalha de Panormo e foi esperado pelos cartagineses. Nero desapareceu, sem submeter-se a morte. E todos sabem que os britânicos não acreditaram nunca na morte do rei Arhur, nem os Godos na de Teodorico, nem os daneses na de Holger Danske; nem os portugueses na do rei Sebastião, nem os suecos na do rei Carlos XII, nem os sérvios na de Kraljevic Marco.

Todos estes monarcas se encontram adormecidos e escondidos, porém devem voltar. Ainda hoje os mongóis esperam o regresso de Gengis Kan.

Uma interpretação plausível de certos versículos do Evangelho fez crêr milhões de cristãos que São João nunca morreu, mas sim que vive ainda entre nós. Em 1793, o famoso Lavater estava seguro de havê-lo encontrado em Copenhaguen. Porém bastaria o exemplo clássico do Judeu Errante, que sobre o nome de Ahas Verus ou de Butadeo, foi reconhecido em diversos países e em diversos séculos e que conta atualmente mais de mil novecentos e oitenta anos. Todas estas tradições, independentes uma das outras, provam que o gênero humano tem segurança ou ao menos pressentimento de que há verdadeiramente homens que sobrepassam muito o curso ordinário da vida e eu, que sou um destes, posso afirmar com autoridade que esta crença corresponde a verdade. Se todos os homens desfrutassem dessa longevidade fabulosa, a vida se faria impossível, porém é necessário que alguns de quando em quando, permaneçam: somos, em certo modo, os notários estáveis do transitório.

- Sou indiscreto e lhe pergunto. Quais são suas impressões como imortal?

- Não imagine que a nossa sorte seja digna de inveja. Nada disso. Na minha lenda diz-se que conheci a Pilatos e que assisti a Crucificação. É uma mentira grosseira. Nunca alardiei essas coisas que não são verdade. Todavia, há poucos meses completei quinhentos anos de idade. Portanto, nasci em princípios dos anos quatrocentos, em tempo de conhecer bastante a Cristóvam Colombo. Porém não posso agora contar minha vida. O único século no qual frequentei mais a sociedade, como você sabe, foi o dezoito e posso lamentá-lo. Porém ordinariamente vivo em solidão e não gosto de falar de mim. Experimentei nestes cinco séculos muitas satisfações e em especial não faltou alimento para a minha curiosidade. Vi o mundo mudar de cara; pude ver no curso de uma só vida a Lutero e a Napoleão, Luis XIV e Bismarck, Leonardo e Beethoven, Miguelangelo e Goethe. E talvez por isso me livrei das superstições dos grandes homens .Porém estas vantagens custaram um preço muito alto. Depois de um par de séculos, um tédio incurável se apodera dos desventurados imortais. O mundo é monótomo, os homens não ensinam nada, e em cada geração se cai nos mesmos erros e horrores; os acontecimentos não se repetem, mas se parecem; o que me faltava para saber, tive bastante tempo para aprendê-lo. Terminam as novidades, as surpresas, as revelações. Posso confessar a você, agora que só nos escuta o Mar Vermelho: minha imortalidade me causa aborrecimento. A terra já não tem segredos para mim, e já não tenho confiança em meus semelhantes. E repito com gosto as palavras de Hamlet, que ouví pela primeira vez em Londres em 1594: "O homem não me causa nenhum prazer e a mulher muito menos.

O conde de Saint Germain pareceu-me esgotado,como se por momentos fosse tornando velho. Permaneceu em silêncio por mais de um quarto de hora contemplando o mar tenebroso, o céu estrelado.

- Dispense me - disse finalmente - se meus discursos te aborreceram. Os velhos quando começam a falar, são insuportáveis.

Até Bombaim, o conde de Saint Germain não voltou a dirigir-me a palavra, apesar de que tentei várias vezes iniciar uma conversação com ele. No momento de desembarcar saudou-me cortesmente e o vi afastar-se com tres velhos hindús que se encontravam o esperando no cais.

Em outra obra muito famosa se afirma:

A existência histórica do conde se iniciou em Londres no ano de 1743. Lá pelo ano de 1745 teve certas fricções com a Justiça, pois era suspeito de espionagem. Horace Walpole fez esta observação a respeito: Está aqui há dois anos e não quer revelar quem é nem qual é sua origem se bem que confessa que utiliza um nome falso. Descrevia o conde como um homem de estatura mediana, rondando os quarenta e cinco anos, muito amável e conversador. Sabe-se que Saint Germain era um pseudônimo, porque ele mesmo disse em certa ocasião ao seu protetor,o "landgrave de Hese:

- Chamo-me Sanctus Germanus, o irmão santo.

Também se sabe que depois de passar vários anos na Alemanha, em 1758, se apresentou na corte de Luis XV. Madame de Pompadour deixou-nos uma descrição de Saint Germain: O conde parecia um cinquentão; tinha um ar fino, espiritual, vestia-se simplesmente, porém com gosto. Nos seus dedos brilhavam formosos diamantes, a tabaqueira e o relógio. Aquele forasteiro, aquele desconhecido cujo título de nobreza era muito duvidoso e cujo nome parecia incerto, de alguma forma soube abrir caminho para entrar no círculo íntimo de Luiz XV, quem lhe concedeu várias audiências privadas. E essa ascendência sobre o rei foi o que irritou sobremaneira o Ministro Choiseul e o que provocou o exílio e desgraça de Saint Germain. Finalmente se sabe que o conde passou a última época da sua vida no castelo de Landgrave de Hese, onde, segundo se diz, morreu em 27 de Fevereiro de 1784. Todavia, observamos que essa "morte" se sucedeu durante uma das raras ausências do Landgrave, ocasiões em que somente rodeavam o conde umas quantas mulheres facilmente subornáveis.

Se conhece sua história entre os anos 1743 e 1784. Pois bem, busquemos agora os testemunhos de pessoas fidedignas que o conheceram antes ou depois dessas datas limite. A condessa de Gergy, embaixadora da França próxima do estado veneziano, nos dá o primeiro informe. Viu a Saint Germain na casa de Madame Pompadour e, aparentemente ficou estupefata. Segundo suas próprias manifestações, recordou haver conhecido em Veneza lá pelo ano de 1700, a um aristocráta extrangeiro cuja semelhança com o conde Saint Germain era assombrosa, apesar de que tinha outro nome. Ela lhe perguntou se não seria seu pai ou outro familiar próximo.

- Não Madame - respondeu o conde com grande calma - Perdi meu pai há muito tempo. Porém vivi em Veneza entre o final do século passado e princípios deste. Por certo que tive a honra de fazer a corte, e você pode encontrar algumas canções populares compostas por mim e que ambos costumavamos cantar juntos.

- Perdoai minha franqueza, porém isso não é possível. Aquele conde de Saint Germain tinha então, quarenta e cinco anos, e você essa idade agora.

- Madame - respondeu sorrindo o conde - eu sou muito velho.

- Mas de acordo com esses cálculos você tem agora quase cem anos.

- Isso não é impossível.

Então, o conde enumerou ante a Madame de Gergy uma infinidade de detalhes relacionados com a estancia de ambos no estado de Veneza. E se tivesse alguma dúvida, se ofereceu a recordar-lhe certas circunstâncias, certas observações, etc.

- Não, não - lhe interrompeu apressadamente a embaixadora anciã - você já me convenceu completamente; porém você é um "diabo realmente extraordinário" (Citado por Touchard Lafosse em Croniques de l’oeil de Bouef)

Lá pelo ano de 1785 encontramos uma nova intervenção do conde, que não parece deixar dúvidas. O ano seguinte a sua morte oficial participou da convenção maçônica de Paris celebrada em 15 de Fevereiro de 1785.

Há outra pessoa cuja afirmação de haver conhecido o conde Saint Germain não se pode por em dúvida. Se trata de Wellesley Tudor Pole, viajante e industrial a quem lhe foi conferida a Ordem do Império Britânico e foi um acreditado estudioso de arqueologia, fundador da Big Ben Silent Minute Observance, presidente do Chalice Well Trust de Glastonbury e governador da "Glaston Torn School for Boys."

Em seu livro The Silent Road, Tudor Pole descreve um extranho encontro enquanto viajava no Orient Express. Era a primavera de 1938, e se dirigia a Constantinopla, lendo o Inferno de Dante.

Numa parada na Bulgária, Tudor Pole olhou pela janela e viu um homem de idade mediana, bem vestido e adornado, que caminhava sobre a neve, na plataforma da via férrea. O homem sorriu e saudou com a cabeça ao surpreendido viajante inglês. O trem partiu e logo entrou no túnel, porém o vagão de Tudor Pole seguiu com as luzes apagadas. Quando o trem saiu do túnel, o desconhecido estava sentado no lado oposto. Então viu a obra de Dante que Tudor Pole estava lendo e iniciou uma fascinante conversação sobre o problema do céu e o inferno e o enigma do nosso atual estado de existência.

Tudor Pole disse que seu companheiro de viagem falava com impecável sotaque, porém evidentemente não era inglês. Algo sugeria que ele poderia ser muito bem húngaro. Convidou o desconhecido a comer com ele, o qual replicou surpreendentemente que não comia manjares.

Um pouco atrapalhado e compreendendo que aquele homem não era um viajante comum, Tudor Pole se dirigiu ao carro restaurante. Quando voltou, uma hora mais tarde, seu misterioso visitante se havia ido.

Uns dias depois, Tudor Pole estava na plataforma de Scutari, junto ao Bósforo. Sua bagagem já estava no trem.

Voltou a aparecer meu amigo do Orient Express; estava entre a multidão, a certa distância de mim, e sacudia vigorosamente a cabeça. Desconcertado, deixei que o trem partisse sem mim. Pouco depois, este trem sofreu um acidente a uns 50 kilometros de onde eu me encontrava. Finalmente recuperei minha bagagem. Parte dela estava manchada de sangue.

Tudor Pole não identificou o desconhecido em seu livro, porém Walter Lang, que escreveu a introdução e também uns comentários sobre outro de seus livros, perguntou a Tudor Pole: Sabe quem era o homem do trem? Tudor Pole respondeu: Sim. Era Saint Germain.

 

 


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